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65% das pessoas estão com dívidas

21/08/2014

65% das pessoas estão com dívidas

A proporção dos consumidores com contas a pagar em atraso, porém, teve queda em agosto

Atualmente, 65,1% dos consumidores da Capital cearense possuem algum tipo de dívida. Desse total, estima-se que 5,3% não conseguirão pagar suas contas. Os dados são da Pesquisa sobre Endividamento do Consumidor de Fortaleza, referente ao mês de agosto, divulgada pela Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).

Os instrumentos de crédito mais utilizados foram: cartões de crédito, citados por 82,8% dos entrevistados; financiamento bancário (12,6%); empréstimos pessoais (8%); e carnês e crediários (5,8%).

O consumidor usou o cartão de crédito, por exemplo, para comprar: itens de alimentação (46,9%); artigos de vestuário (37,4%); eletroeletrônicos (36,1); e pagar despesas de educação e saúde (21,1%). O valor médio das dívidas é estimado em R$ 1.084, e o prazo médio para o pagamento de sete meses, comprometendo 27,5% da renda familiar.

Por outro lado, a proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve queda de 3,6 pontos percentuais, passando de 19,1%, em julho, para 15,5% neste mês. O tempo médio de atraso é de 64 dias, sendo o desequilíbrio financeiro – a diferença entre a renda e os gastos – a principal justificativa para o atraso, citado por 71,6% dos entrevistados. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 22,5%, seguindo pela contestação da dívida (9,8%).

Inadimplência

A taxa de inadimplência potencial – a proporção de consumidores que não terão condições financeiras para honrar seus compromissos – subiu 0,5 ponto percentual, passando de 4,8% para 5,3%.

A pesquisa revela, ainda, que 79,0% dos consumidores de Fortaleza fazem orçamento mensal e acompanhamento eficaz dos seus gastos e rendimentos; 10,5% relatam que fazem orçamento dos rendimentos, mas sem controle eficaz dos gastos; e 10,5% dos entrevistados informam não possuir orçamento e tampouco controle dos gastos.

A falta de planejamento orçamentário é um problema crítico para o controle do endividamento. Entre os fatores que mais contribuem para isso estão: as compras por impulso, sem necessidade ou além do necessário (22,7%); o aumento dos gastos considerados essenciais (14,7%); a falta de orçamento e controle dos gastos (13,7%); e compras antecipadas (13,1%).

 

 

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