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Brasil deve crescer 2,4% este ano, diz Banco Mundial

24/01/2014

Brasil deve crescer 2,4% este ano, diz Banco Mundial

O Brasil deve ter uma das menores taxas de crescimento este ano entre os países emergentes, prevê o Banco Mundial. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve se expandir 2,4%, maior apenas que as taxas previstas para o Irã e o Egito, respectivamente de 1% e 2,2%, de acordo com números citados no relatório “Perspectiva Econômica Global 2014”, divulgado nesta semana em Washington.

O Brasil deve também crescer menos que a economia global, com expansão prevista de 3,2% em 2014, e que os países em desenvolvimento (média de 5,3%), prevê o banco. A instituição vê a economia brasileira se recuperando nos próximos dois anos, puxada pela expansão das exportações e investimentos públicos para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Em 2015, segundo a instituição, o PIB deve crescer 2,7%.

Apesar da melhora, ainda deve ficar abaixo da média mundial.

As projeções dos economistas do banco apontam para uma expansão de 3,4% para a economia global e de 5,5% para os emergentes no ano que vem. Em 2016, o PIB brasileiro deve avançar 3,7%, voltando depois de alguns anos a ficar acima da média da economia global, de 3,5%, mas ainda abaixo dos emergentes, com 5,7%.

O relatório também comenta a piora das contas públicas do País e cita a estratégia do governo de usar os bancos públicos para estimular o mercado de crédito. A estratégia, diz o documento, pode contribuir para aumentar a vulnerabilidade do País.

Para o Banco Mundial, o ano eleitoral no Brasil deve dificultar a implementação de medidas necessárias para o período de “aperto financeiro global”. O documento diz que o “desafio de implementar políticas necessárias de curto prazo para a estabilidade macroeconômica durante a transição a taxas globais mais altas de juros” será mais difícil em países com eleições à vista.

FMI
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que divulgará as projeções econômicas da instituição na próxima semana, disse que a expectativa é que 2014 seja um ano de maior força para a economia global, puxado sobretudo pelos países desenvolvidos, mas com os países ainda crescendo abaixo do potencial, estimado em 4%. A diretora frisou que o crescimento é baixo, frágil e desigual. Além disso, mesmo para os países desenvolvidos, riscos importantes rondam uma recuperação maior. Um deles é o perigo “crescente de deflação”, com os índices de preços bem abaixo da meta dos bancos centrais.

Fontes: Estadão.com e Folha.com

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