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23/10/2013
Brasil Lidera Ranking de Encargos Trabalhistas.
O Brasil é o país com os encargos trabalhistas mais elevados em um grupo de 25 nações analisadas pela rede mundial de auditoria e contabilidade UHY. Nesse grupo, que inclui o G7 – grupo dos sete países mais industrializados – e os Brics – principais economias emergentes -, o Brasil desponta como líder mundial ao pagar, em média, 57,56% do valor bruto do salário em tributos. A média global é de 22,52%.
Esse volume de tributos significa dizer que, ao pagar um salário anual bruto de US$ 30 mil, o empresário brasileiro paga US$ 17,267 mil adicionais de contribuições trabalhistas, incluindo todos os custos empregatícios mandatórios como coberturas de saúde e provisões de pensões. A média mundial implica em US$ 6,757 mil extras, menos da metade do que é pago no Brasil.
“Isso demonstra que o Brasil tem um grande problema, já que esse volume de contribuições acaba influenciando o aparecimento de trabalhadores informais e barra o empreendedorismo,
porque onera muito o empreendedor”, disse o diretor de outsourcing e consultoria da UHY Moreira-Auditores, Erick Waidergorn.
Na sequência do Brasil, o ranking segue com a Itália, que paga 51,84% (US$ 15,544 mil), França, 42,79% (US$ 12,836 mil); Eslováquia, 35,20% (US$ 10,560 mil) e República Checa, 34%, (US$ 10,200 mil). A média dos Brics – Brasil, Rússia, Índia e China – é de 28,29% (US$ 8,488 mil).
Na contrapartida, os países com menor contribuição são: Estados Unidos, 8,84% (US$ 2,652 mil); Reino Unido, 8,29% (US$ 2,486 mil); Emirados Árabes, 7,26%(US$ 2,182 mil); Dinamarca, 5,44% (US$ 1,632 mil) e Índia, 3,67% (US$ 1,101 mil). Os empregadores do G7 têm que pagar em média 24,21% (US$ 7,263 mil) adicionais sobre esse salário bruto.
Fonte: o Estado de S.Paulo