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24/10/2013

Brazil Pharma Encontra Desafios no Nordeste.

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A Brazil Pharma, do grupo BTG, é a empresa do segmento de farmácias que tem demonstrado mais agressividade em expansão nos últimos anos. A companhia, criada em 2009, tem perseguido a meta de se tornar o maior grupo do segmento fora do Sudeste. Isto porque além da grande competição verificada na região, os custos também são mais altos nesta área do país.

Porém, mesmo com a expansão acelerada — foram dez aquisições em quatro anos — , e as perspectivas de crescimento deste mercado, a Brazil Pharma admite que o Varejo Farmacêutico reserva sérios desafios. “Um ponto negativo do mercado é o aumento da competição nas regiões Centro-oeste e Nordeste”, afirma André Sá, presidente da Brazil Pharma.

No Centro-oeste, a companhia opera a Drogaria Rosário e as franquias da Farmais. “Continuamos líder na região, mas seria ingenuidade dizer que a competição não vai aumentar”, diz Sá. Na região Nordeste é o estado da Bahia que apresenta uma competição mais acirrada, afirma o executivo. Lá, a companhia opera as unidades da Farmácia Sant’ana. A situação no estado ficou ainda mais complicada para a empresa no ano passado por causa do incêndio em seu centro de distribuição localizado em Salvador.

O acidente fez com que a empresa dependesse dos distribuidores para abastecer as lojas da Bahia, o que tornou mais difícil conseguir boas negociações com os fabricantes. Agora, com a conclusão do novo centro de distribuição, em Camaçari, a companhia espera retomar as rédeas do mercado baiano.

Para este ano, está programada a abertura de mais dois depósitos: um no Nordeste e outro no Sul do país. A companhia também possui armazéns em Belém (PA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Brasília (DF) e Canoas (RS). O segundo ponto negativo enfrentado no varejo de farmácias, segundo Sá, diz respeito a custo e inflação. “A inflação tem sido um problema para o país como um todo. Estamos tentando driblar isso com aumento de nossa eficiência. Na companhia, estamos com menos gente fazendo mais”, afirma.

O crescimento orgânico deve continuar no mesmo ritmo do ano passado, quando a companhia abriu 96 unidades. “Vamos inaugurar por volta de cem unidades. Acima disso aumenta a possibilidade de cometer erros”, diz Sá. Em 2012, a companhia faturou R$ 2,6 bilhões, alta de 168,5% na comparação com o ano anterior. Já o lucro líquido do período caiu 63,8% para R$ 2,9 milhões.

Fonte: Newtrade

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