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Conforme ritmo de crescimento econômico no mês de Janeiro 2015 será ‘turbulento’

11/02/2015

Conforme ritmo de crescimento econômico no mês de Janeiro 2015 será ‘turbulento’

Marcado por várias turbulências, o primeiro mês do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff foi um “aperitivo” do que pode ser esperado ao longo de 2015. Uma dramática situação fiscal, que eleva a dívida pública, inflação e taxa de juros em alta, risco de racionamento de energia e água e baixo ritmo de crescimento econômico. Embora o termo “recessão” esteja proibido no Palácio do Planalto, a nova equipe econômica tem consciência de que, diante da variedade de problemas, dificilmente o PIB vai reagir neste ano.

O Estado apurou que, além do expressivo corte de despesas do Orçamento, que incluirá os gastos com investimentos federais, o governo continua a avaliar aumentos de impostos. Outra saída em estudo, mas ainda embrionária, é reduzir a meta fiscal de 2015 – que ficou mais distante depois do buraco de R$ 32,5 bilhões aberto em 2014.

O ano passado terminou com o primeiro déficit fiscal das séries históricas do Tesouro Nacional e do Banco Central. O rombo primário de R$ 32,5 bilhões no setor público consolidado (União, Estados e municípios) fez a dívida bruta chegar a 63,4% do Produto Interno Bruto (PIB) – um salto de 6,7 pontos porcentuais, como proporção do PIB, em apenas 12 meses. Isso elevou o déficit nominal a níveis estratosféricos: 6,3% do PIB, o maior nível da história.

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