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24/10/2013

Economia reage e PIB cresce 1,5% no segundo trimestre

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Depois de crescer 0,6% no primeiro trimestre do ano, a economia brasileira reagiu e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta representa o maior crescimento nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 2%. Em termos nominais, o PIB do segundo trimestre somou R$ 1,2 trilhão. O destaque no segundo trimestre foi o setor agropecuário, que cresceu 3,9%, seguido da indústria, com expansão de 2,0%, e serviços, com 0,8%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 3,3%, também com destaque para agropecuária com alta de 13,0%, seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%). Já no semestre, a economia brasileira registrou crescimento de 2,6%, na comparação com o mesmo período de 2012. Enquanto isso, o crescimento acumulado nos últimos 12 meses até julho foi de 1,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O consumo das famílias, segundo o IBGE, registrou alta de 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o consumo das famílias aumentou 2,3% no segundo trimestre de 2013. No primeiro semestre, o consumo das famílias subiu 2,2% ante o primeiro semestre do ano passado.

Quatro setores cresceram acima do PIB neste segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre de 2013. Agropecuária (3,9%), construção civil (3,8%), indústria de transformação (1,7%) e comércio (1,7%) tiveram desempenho acima do 1,5% do PIB geral, segundo o IBGE. Dentro dos subsetores da indústria, além do destaque da construção civil, a indústria de transformação apresentou aumento do volume do valor adicionado de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, seguida pela extrativa mineral (1,0%) e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%).

Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, revisou para baixo (pela sexta vez seguida) a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013. Neste último corte, a estimativa oficial caiu de 3% para 2,5% em 2013. Em junho, Mantega havia revisado a previsão de 3,5% para 3%.

Segundo Mantega, embora a previsão de 2,5% mostre um ritmo menor do que o crescimento potencial do País, a concretização da estimativa pode ser considerada “bom desempenho” em meio à crise internacional. Para 2014, o governo trabalha com a expectativa de crescimento econômico de 4%, segundo parâmetros previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual.

Fontes: Estadão.com e Valor Online

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