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Fortaleza teve a terceira menor Inflação do Brasil em setembro

09/10/2014

Fortaleza teve a terceira menor Inflação do Brasil em setembro

IPCA da capital cearense teve alta de 0,07%, número abaixo da média nacional, que apresentou inflação de 0,57%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,57% em setembro deste ano. Em agosto, a taxa havia sido 0,25%. Já em setembro do ano passado, o IPCA havia ficado em 0,35%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a alta de setembro, a inflação acumulada no ano está em 4,61%. O resultado ficou acima da inflação registrada no mesmo período de 2013 (3,79%). A inflação acumulada nos últimos 12 meses (taxa anualizada) ficou em 6,75%, também superior aos 6,51% relativos aos 12 meses anteriores.

Dentre os índices regionais, Fortaleza apresentou a terceira menor variação de setembro (0,07%), atrás apenas de Campo Grande (-0,07) e Belo Horizonte (-0,02%). A variação acumulada do ano ficou abaixo da média nacional, apresentando 4,12%. O maior índice regional foi o de Belém (0,98%).

Os dados do IPCA foram influenciados pela alta nos preços do item Alimentação e Bebidas, que, após três meses em queda, voltaram a subir e foram para 0,78%, o maior resultado de grupo em setembro. O grupo é mais importante na despesa das famílias, com peso de 24,73%, e teve impacto de 0,19 ponto percentual, ficando responsável por cerca da terça parte do índice.

Nos transportes, a alta foi de 0,63%, ao passo que, em agosto, havia ficado em 0,33%. Com a expressiva elevação de 17,85%, as passagens aéreas se apropriaram de 0,07 ponto percentual do IPCA e só foram superadas pelas carnes (0,08%) no ranking dos principais impactos do mês. No grupo, outros itens importantes influenciaram o índice. É o caso dos aumentos verificados nos serviços de conserto de automóveis (1,35%) e na compra de automóveis novos (0,76%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, abrangendo as dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande.

 

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