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23/10/2013

Segundo Gilberto Carvalho “Injustiça e Exclusão” Ainda são marcas nos países do Mercosul.

Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República brasileira afirmou ao participar da mesa de debates Democracia Participativa e Cidadania: O Papel dos Governos Democráticos, evento preparatório para a 14ª Cúpula Social do Mercosul que ocorrerá de 4 a 6 de dezembro, em Brasília.  que os países do Mercosul ainda estão distantes de atingir o chamado governo participativo.

“Estamos muito longe ainda de atingirmos o nosso sonho. Injustiça e exclusão são marcas muito presentes em nossos governos. As chamadas democracias participativas estão muito longe de serem conseguidas, sobretudo no que diz respeito à participação política e à economia”, disse.

O secretário disse ainda que o Brasil avançou no que diz respeito ao combate à exclusão, e após o tema ter entrado em discussão, a partir de 2002, no primeiro mandato do presidente Lula, mais de dez conferências nacionais foram feitas, intensificando o diálogo e a tentativa de inserir nas políticas públicas diversos segmentos da sociedade.

O ministro ressaltou, que não basta ficar no debate, é preciso agir. “É necessário que essas conferências não acabem se tornando uma espécie de teatro, de encenação. Elas precisam de fato ter uma consciência prática, senão as pessoas vão se cansar disso.”

A representante da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip)-Instituto Equit, Graciela Rodriguez, defendeu o Programa Mercosul Social e Participativo como uma forma de trazer o cidadão para o debate. De acordo com ela, é preciso ampliar o diálogo com a sociedade, ouvindo todos os segmentos.
“Movimento social não é uma mesma coisa. Vários não são escutados. Devemos pensar neles para a construção de uma nação soberana”, disse.