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23/10/2013

Vendas dos Supermecados Devem Fechar o Ano com um Volume Estável.

Os supermercados brasileiros, vão fechar o ano com um volume de vendas praticamente estável em relação ao ano passado, tendencia que deve se manter também em 2013.

As vendas em volume nos supermercados, de acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pelo instituto Nielsen para a Abras, apresentaram pequena queda, de 0,2%, até outubro ante o mesmo período de 2011. Nos dez primeiros meses de 2011 o volume cresceu 2% sobre o mesmo intervalo de 2010. No ano fechado de 2011, houve aumento de 1,8%.

“Preço é um fator determinante, principalmente para o novo consumidor, que está entrando no mercado”, disse o presidente da Abras, Sussumu Honda, a jornalistas. “O volume também está começando a ser afetado pela entrada de muitas categorias de produtos no atacarejo, um dos segmentos que mais cresce”.

A medição de vendas dos supermercados não inclui o segmento atacarejo, estabelecimentos caracterizados pela distribuição de produtos a preços mais baixos.

“Os resultados das vendas em faturamento no mês de outubro nos mostram que estamos consolidando a nossa projeção de encerrar o ano com um incremento de 5%. O aumento de renda da população impulsiona o avanço do indicador”, disse Sussumu Honda “Já para o volume acredito que haverá uma certa estabilidade ante o ano passado. Primeiro, porque tem muito consumidor comprando no atacarejo e o preço, que está em trajetória de alta, é um fator negativo, regula também as vendas”, falou Sussumu Honda.

Segundo Honda, o mercado deve fechar o ano com estabilidade no volume de vendas. Nos proximos anos o crescimento em volume deve ser moderado.

Para Olegário Araújo, diretor de atendimento ao varejo da Nielsen, além do crescimento do atacarejo, há também a questão de que o consumidor agora esta sofisticando os seus hábitos de consumo, o que pode influenciar na estabilidade de vendas no ano em volume. O consumidor, com uma renda mais alta, está aprimorando seu consumo e acaba comprando itens mais caros e deixando de comprar outros mais baratos, ou seja, maior preço e menos volume”.